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Murió en París el cineasta chileno Raúl Ruiz

Murió en París el cineasta chileno Raúl Ruiz

Cultura y Estilo

Murió en París el cineasta chileno Raúl Ruiz: “un contador de historias sin par”

Foto: Raúl Ruiz: un hombre de una cultura universal.

El cineasta chileno Raúl Ruiz falleció hoy en París a los 70 años debido a una infección pulmonar, confirmaron el Centro Nacional de Cine francés y sus amigos en Chile.

"Tengo el alma de luto, es una tristeza infinita", lamentó el director chileno Miguel Littín, amigo desde la adolescencia de Ruiz. "Almorcé con él hace unos días", agregó.

El gobierno chileno, que decretó duelo nacional, anunció además que iniciará gestiones para repatriar los restos del artista, como era su voluntad.

"El lugar del entierro está por definirse, pero estamos haciendo los esfuerzos precisamente para evitar todo ese trámite (...) a la familia", dijo el ministro de Cultura chileno, Luciano Cruz-Coke.

No obstante, Littín adelantó que el entierro "probablemente sea en Chiloé", una isla al sur de Chile, cuna de historias mitológicas que Ruiz escuchó de niño en el aledaño Puerto Montt.

El deceso de Ruiz, que dirigió películas como "Tres tristes tigres" (ganadora del Leopardo de Oro en el Festival de Locarno en 1963) y "Palomita blanca", fue también lamentado por el presidente francés Nicolás Sarkozy.

"Es en Francia que este contador de historias sin par dirigió gran parte de una obra que apeló a todos los géneros cinematográficos, a la vez barroca y audaz, marcada tanto por los films de la Nouvelle Vague como por las novelas de Stevenson, Balzac, Giono o Proust", dijo.

"Era un digno heredero de Lumière", agregó el mandatario francés. Por su parte, el ministro de Cultura francés, Frédéric Mitterrand,  dijo que "la inspiración de Raúl Ruiz, un hombre de una cultura universal, se nutría del patrimonio de todas las artes".

Raúl Ruiz era uno de los cineastas chilenos de mayor prestigio fuera del país, con una filmografía difícil de clasificar por su creatividad, lirismo y sobre todo por la experimentación que incorporaba en cada proyecto.

"La hipótesis del cuadro robado", "El territorio", "La isla del tesoro" o "Misterios de Lisboa" son sólo algunos de sus títulos más destacados, algunos de ellos de hasta cuatro horas de duración.

Un camino sin fin

Estaba convencido, según dijo hace unos años en entrevista con dpa, que toda obra cinematográfica es un camino sin fin.

"Las películas casi por definición quedan inacabadas, porque se acaban en la próxima. O cuatro películas después", sostuvo el director de "Klimt" (2006) y "Comédie de l'innocence" (2000).

"Los puentes se van volviendo más importantes que lo que conectan. Por ejemplo, siempre me ha gustado jugar con formas proyectadas, con sombras chinas", comentó.

Y es que para Ruiz el cine era irrenunciablemente un arte.

Foto: Fotograma del filme "Klimt" (2006), de Raúl Ruiz.

"Por ejemplo, mis sombras chinas al principio eran eso nomás. Decorativas. Y poco a poco empezaron a adquirir una función hasta que se transformaron en una teoría".

 Para su amigo Miguel Littín, el fallecido cineasta "era como un niño que gozaba con estar dirigiendo".

"Pero de todas sus películas, su obra más íntima fue 'Tres Tristes Tigres', recordó Littín. "Era la historia de unos juerguistas que recorrían la ciudad (Santiago) hasta que esta se derrumbaba como un edificio de cristal".

Ruiz, que partió al exilio luego del golpe militar de 1973 en su país, siempre incluyó en su filmografía destellos de la picardía de la ruralidad chilena.

Un prolífico autor

Con unas 200 obras a su haber, Ruiz fue un autor prolífico desde su infancia, cuando a los 15 años se vinculó al naciente teatro experimental chileno, escribiendo cien obras dramáticas entre 1956 y 1962.

Su primer abordaje en celuloide fue el film "La Maleta", inconcluso. Luego vendría su obra debut y preferida: "Tres tristes tigres".

Su notoriedad internacional su amistad con actores internacionales llegó en la década de los 1980. Esos fueron los años en los que trabó lazos con John Malkovich, Marcello Mastroianni, Catherine Deneuve y John Hurt.

Comenzó además a adaptar al cine textos de Kafka, Klossowski y Proust.

"Todo el cine de Ruiz es un cine 'torcido', porque es visto a través de curiosos prismas, siempre desnaturalizando la perspectiva clásica (...) Cada plano ruiziano lleva una marca, una cifra, o un secreto", escribió alguna vez la prestigiosa revista francesa "Cahiers du Cinéma".

dpa

Editor: Pablo Kummetz

DW-WORD.DE

 

 

CINE CHILENO EN BRASIL

CINE CHILENO EN BRASIL

ONG. INTERCÂMBIO CULTURAL CHILE- BRASIL

Prezado Juan,
Segue o convite da sessão do cineclube,  a qual estamos lhe convidando para assistir e contribuir com o debate. Se puder repassar  também será legal.
abraço
Luis


Cineclube Pólis
Programação de Março 2009


O Cineclube Pólis inicia suas atividades em 2009 com duas experiências documentais do projeto ¿Onde Está América-Latina? (OEAL). Serão exibidos dois filmes do diretor Pedro Dantas que tratam de questões, ao mesmo tempo, históricas e atuais da Bolívia e do Chile. No dia 12 de março às 19h será exibido o premiado KollaSuyo - A Guerra do Gás e dia 19 de março às 19h será a pré-estréia de La Moneda - Uma História Contemporânea Latino-Americana. Buscando registrar um retrato amplo e coerente da América Latina, esses dois documentários do projeto OEAL demonstram grandes similitudes históricas, econômicas e sociais na questão dos recursos minerais na Bolívia (em KollaSuyo) e no Chile (em La Moneda).

Após as sessões será realizado um debate com o diretor Pedro Dantas e membros das comunidades bolivianas e chilenas de São Paulo.

Dia 12 de março às 19h
KollaSuyo - A Guerra do Gás
(Jujuy/Potosí/La Paz/El Alto/São Paulo - cor - DV - 52 minutos, 2006)
O filme é um vibrante registro da Guerra do Gás que agitou a Bolívia em 2003, levou à renúncia de dois presidentes e à eleição do primeiro presidente indígena da América Latina: Evo Morales.
Melhor vídeo da XXXIII Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Melhor Filme da VI Mostra do Filme Livre do Rio de Janeiro, entre outros prêmios.

Dia 19 de março às 19h
[PRÉ-ESTRÉIA]
La Moneda - Uma História Contemporânea Latino-Americana
(Chile/Brasil - cor - DV - 52 minutos, 2007/2008)
Documentário investigativo realista sobre a questão dos recursos minerais no Chille. Reflete sobre questões históricas como a Guerra do Pacífico, no século XIX, e o período da Unidade Popular do então presidente Salvador Allende, quando foram nacionalizadas as principais minas de cobre do país, seguindo-se a ditadura Pinochet. O tema segue nos dias de hoje, quando 2/3 da produção de minérios do país está nas mãos de multinacionais que não pagam impostos. O projeto da Canadense Barrick Gold choca ambientalistas ao propor remover glaciais andinos para extrair ouro da mina de Pascua Lama.

 

O DIRETOR Currículo resumido:

Pedro Dantas nasceu em São Paulo-SP, Brasil, no dia 3 de dezembro de 1975. É formado em jornalismo na PUC-SP. Cursou cinema no IDAC, Instituto de Artes Cinematográficas, em Avellaneda - Bs As, Argentina, e edição e direção de imagens no SENAC. Trabalhou como editor de vídeo nas produtoras Referência Filmes (1997-1998) e Estímulo Cine Vídeo (1999-2000), foi repórter da TV PUC-SP (2001-2003) e repórter fotográfico da Editora Abril (2003-2004). Trabalhou também como redator do catálogo da 27a Mostra Internacional de São Paulo (2003). Dirigiu os documentários Samba Hop SP (2001) e Um Dia de Samba (2002), que fazem parte do acervo do Instituto Itaú Cultural, e estiveram em mostras como a recente SP Música 450, de curadoria de Francisco César Filho. Ainda como diretor, realizou o documentário Argentina Acorralada (2003), que recebeu o Prêmio de Melhor Reportagem e Melhor Documentário da TV Universitária Brasileira no XI Festival Gramado Cine Vídeo. Em 2004 foi Coordenador Geral e integrou o comitê de seleção Mostra de Documentários do Mercosul, realizada na Sala Cinemateca de São Paulo.

Em 2005, como diretor da série de documentários ¿Onde Está América Latina? recebeu os Prêmios de Melhor Vídeo Documentário no 9O FAM (Florianópolis Audiovisual do Mercosul), Melhor Curta pelo Júri Popular na 7a Mostra de Londrina e Melhor Som Direto no IV Festival de Cinema e Vídeo de Santa Maria - RS, com Percal, o primeiro curta da série. O segundo documentário de ¿Onde Está América Latina?, Uma Mina de Ouro em PuelMapu, recebeu o Prêmio de Melhor Vídeo Ambiental no II MoVA (Mostra de Vídeos Ambientais) de Caparaó, no Espírito Santo. Em 2005 trabalhou com o cineasta Maurício Berú na compilação de seu acervo histórico sobre Ástor Piazzolla e ministrou a Videoficina Documental ¿Onde Está América Latina? No SESC Itaquera. Ainda em 2005 dirigiu para a TV PUC-SP o programa especial sobre o cineasta brasileiro Carlos Reichenbach. Em 2006 realizou como diretor o do documentário, KollaSuyo, sobre a Guerra do Gás na Bolívia, que recebeu o Prêmio Walter da Silveira de Melhor Vídeo da XXXIII Jornada Internacional de Cinema da Bahia, o Prêmio de Melhor Filme Livre na VI Mostra do Filme Livre - RJ (2007), Melhor Vídeo do IV MoVA Caparaó e o Prêmio Especial do Júri de Menção Honrosa de filme/documentário do 10º Festival de Cinema Vídeo e DCine de Curitiba. Em 2007 foi consultor de programação e mediador dos debates nas projeções de curtas Curta e Debata do projeto Somos América do SESC Ipiranga. Foi também convidado especial do ciclo de Cinema Soy Loco Por ti América, no SESC Campos, Rio de Janeiro, onde participou do debate de abertura. Como jornalista publicou reportagens nas revistas Fórum, Discutindo Geografia e Desvendando a História. Em 2008 foi novamente foi consultor de programação e mediador de debates no SESC Ipiranga, dessa vez no ciclo de documentário chamado O Som Que A Gente Vê.

Em 2008 finalizou o curta Lamento Paulista, uma crônica musical que pensa a crise de segurança pública de maio de 2006 em São Paulo, e trabalha na edição e finalização de La Moneda, uma investigação sobre as características da economia mineira no Chile. A TV BRASIL, adquiri o direito de 4 exibições dos de seus documentários KollaSuyo - A Guerra do Gás, ¿Onde Está América Latina? Percal e Uma Mina de Ouro em PuelMapu. Ainda em 2008, com a TV-PUC-SP, como diretor e roteirista do projeto de documentário Ermelino Matarazzo - Tempo e Evolução, foi contemplado no II Edital História dos Bairros, da Prefeitura de São Paulo. Em julho de 2008 ministra no SESC TAUBATÉ videoficina de teoria e pratica de documentário onde ao final do cursos os alunos têm realizado 3 curtas de 10 minutos. É agraciado com uma bolsa integral para participar do III Seminario Ibermidia/UNIACC de Roteiro e Produção Criativa de documentários, em Santiago do Chile.

Contato:

pedro@ondeestaamericalatina.com





TONY MANERO, LA PELÍCULA SOBRE LA RAZÓN INHUMANA DEL FASCISMO

“TONY MANERO”, LA PELÍCULA SOBRE LA RAZÓN INHUMANA DEL FASCISMO

Con prejuicios y contradicciones llegan muchos hasta las salas del Cine Hoyts –complejo de proyección cinematográfica que impone la cartelera obligada de los chilenos, dulcemente norteamericanizada con “palomitas de maíz” y abundante Coca-Cola- a ver la segunda producción de Pablo Larraín, “Tony Manero”. Básicamente porque el creador es hijo del senador y ex presidente de la ultraderechista Unión Demócrata Independiente (UDI), Hernán Larraín. Pero, al parecer, lejos del naturalismo atávico tan propio de la provincia, en este caso felizmente no se confirma el dicho “de tal palo, tal astilla”. Si bien, siempre es conveniente conocer el contexto de producción de cualquier obra, ellas, en definitiva, deben sostenerse sobre su coherencia interna y sus potencias simbólicas propias. Resultaría un despropósito mayúsculo suponer que “Tony Manero” es un producto instrumental para “lavarle la cara” de pinochetismo a su padre, y por extensión, a la propia UDI. La película bien podría haberse construido con la mano izquierda. Y a diferencia de muchas películas abiertamente “concertacionistas” (la malograda “La Frontera” como paradigma, al respecto) cuyos mensajes apelan a la reconciliación necesaria para efectos de colaborar con la gobernabilidad de los gobiernos civiles post dictadura, “Tony Manero” provoca una recepción inquietante, políticamente incorrecta. La trama es de un realismo violento, denso, acuciante. El protagonista (un Alfredo Castro exacto, inmejorable, extraordinariamente versátil y verosímil) es un chileno pobre y alienado que habita el corazón capitalino del Chile tenebroso de 1978 que, obsesionado por la película de música y baile funcional, “Fiebre de Sábado por la Noche”, participa en un concurso televisivo del olvidable “Festival de la Una”, un magazine que expresó bajo la dictadura militar mejor que “Sábados Gigantes” o el “Jappening con Ja”, la podredumbre cultural y material -cerrada, tonta e insípida- de un país en Estado de Sitio, persecuciones políticas, y agobiado por la revancha patronal multidimensional luego del golpe de Estado de 1973. El personaje vive en una pensión miserable que funciona como boliche de tragos y cuenta con un minúsculo escenario donde un grupo de cuatro aprendices de baile pop, presentan sus rutinas permeadas por el escombro atmosférico. El protagonista tiene un objetivo claro: ser el Tony Manero chileno. El creador de la película, acudiendo a los modos de un thriller sordo, construye un personaje lumpenizado, psicótico, aislado, presa de su obsesión. Mientras tanto, con un fuerte color local y de época, se transparenta oblicuamente un Santiago militarizado, secretamente resistente, incestuoso en lo íntimo, destruido de sentidos y víctima de la enajenación pinochetista. Es también La República del Silencio, El Extraño, el cine en el cine, Fassbinder a hurtadillas, La Peste, y un cine político de maneras laterales, sin música incidental, sin estridencias (lo que enmarca con más eficacia los crímenes, la oquedad, el tránsito impulsivo del protagonista), incómodo, falto de oxígeno, carente de panorámicas tranquilizadoras. Mientras el protagonista procura alcanzar su objetivo, los agentes del Estado imponen la estrategia de exterminio del régimen militar. Aquí coexisten dos países. Uno que, en lo oscuro, realiza propaganda simbólica, precaria, de pura resistencia, como una épica muda, de gestos en medio de la represión estatal de la dictadura; y otro silenciado y disciplinado en el trauma, presa del espanto, psiquiatrizado, de pulsiones básicas, sobreviviente. “Tony Manero”, en sus contenidos, justifica excepcionalmente la lucha frontal contra la dictadura que alcanzaría claves de masas y descontento abierto cuatro o cinco años después. La representación del país dibujado en la película, es materia de memoria que gatilla la rebeldía por venir. La opresión sucia, desplegada, casi ausente de toda compensación, denuncia los dispositivos del poder y la plataforma del espanto fascista, sus procedimientos de alienación cultural, la paranoia reinante, el acoso panóptico contra los pobres, el propio miedo enemigo ante los brotes del odio elemental que sabotean en potencia los pilares metálicos del nuevo estado de cosas. Cuando la película termina abruptamente a través de una escena altamente sugerente, el espectador, con dificultades, se desentierra de la butaca asediada. “Tony Manero”, entonces, revela como un puzzle acabado parcialmente, los alcances universales que resultan de su trama. En general, la obra de Pablo Larraín se incorpora al conjunto de representaciones cinematográficas mundiales de la razón inhumana del fascismo. Es una película que hacía falta y mediante la cual los jóvenes rebeldes de la actualidad y de mañana, comprenderán con mayor facilidad los resortes profundos de la violencia política que recorre largos tramos de la historia política de Chile. Esta vez, desde una producción estética sólida, actuaciones notables, y de profunda sustancia existencial y contextual. Andrés Figueroa Cornejo Septiembre de 2008

Peces chilenos llegan a Festival de Cine de Locarno

Peces chilenos llegan a Festival de Cine de Locarno

Cine

Foto: El director chileno Matias Bize. 

Un chileno que hace películas minimalistas y comprimidas, ha cosechado éxitos en Europa con sus películas Sábado, En la cama y Lo bueno de llorar. Ahora busca apoyo en Locarno.

Matias Bize tiene 30 años pero ya ha dirigido 3 películas. Anteriormente  dirigió En la cama, una coproducción chileno-alemana que ganó 36 premios internacionales. Ahora llega a Locarno con su nuevo proyecto La vida de los peces, a participar en el programa Opendoors, del Festival de cine de Locarno que ayuda a los jóvenes realizadores a concretar sus filmes.
Dw-world conversó con el realizador.

Foto: Escena del filme En la cama.

DW-World:¿Es la primera vez que visitas el Festival de cine de Locarno?

Matias Bize: No, porque anteriormente hice las películas En la cama y Lo bueno de llorar y ambas se estrenaron en Locarno. Es en realidad la tercera vez que estoy aquí. Este es un festival muy importante e inmenso que se preocupa muchísimo de su programación. En la cama, mi anterior película, se estrenó comercialmente en casi todos los países de Europa. Lo bueno de llorar, en cambio, se estrenó en Locarno y en festivales de cine.


La vida de los peces es mi cuarta película y tiene bastante influencia de mis anteriores producciones. Pero es mi mayor desafío en cuanto a dirección y actuación, dado que es la producción más compleja a la que me estoy enfrentando. La trama transcurre toda en una noche. Es la historia de un chileno que ha vivido muchísimos años en Alemania y vuelve después de un tiempo a su patria para confrontarse con su pasado.

Foto:  Escena del filme Sábado.

 

Tu anterior película, Sábado, trascurre en tiempo real. Todo acontece en un mismo día. Es decir no hay cortes. Tu próxima película  La vida de los peces será también en un solo tiempo narrativo al parecer ¿Por qué te gusta contar historias que transcurren en una locación y en un sólo día? 

 

Sábado narra la historia de una novia que en el día más feliz de su vida, el día de su boda, descubre que su futuro esposo no sólo le es infiel sino que tendrá un hijo con su amante. Esta historia sucede en una hora. La cinta En la cama, donde dos desconocidos que se conocen en una fiesta tienen sexo en un Motel, transcurre en una noche. Me gusta concentrar los momentos, profundizarme en las historias y dejar fuera los accesorios. Me gusta la restricción de espacio y tiempo. Lo más importante para mí es el guión, las actuaciones y el como yo cuento la historia

 

¿Estás buscando financiamiento de tu proyecto en Suiza?


Solamente tengo el guión de La vida de los peces. Aquí vengo en busca de coproductores que quieran participar en la película. Locarno es el escenario perfecto para comenzar el proyecto.

 

¿Por qué crees que en el Opendoors hay tantas películas chilenas.?


Creo que por la calidad de las películas y los proyectos. Siento que está pasando algo muy interesante con el cine chileno. Muchos directores  están ganando premios y  también están funcionando comercialmente. El cine chileno va por buen camino.

 

¿Qué esperas del Opendoors?

 

Espero que sea un buen momento de conocer gente que se interese en mi  proyecto y espero encontrar coproductores. En todo caso ya me siento premiado y muy agradecido de que hayan selecccionado mi guión.

 

La vida de los peces cuenta la historia de un joven chileno que vive doce años en Berlín y que despúes  vuelve a Chile a reencontrarse con su pasado.¿Por qué una historia sobre el desarraigo?

 

El personaje es como un turista en su propio país y también ante sus amigos. Lo que lo diferencia del turista es que él se involucra con el paisaje y con lo que sucede a su alrededor

 

Foto: Escena del filme Lo bueno de llorar.

¿Reflejan la realidad chilena tus filmes?

 

Creo que son películas bastante universales. No es mi intención contar la realidad chilena. Me interesa más contar historias que la chilenidad misma. Yo soy chileno, igual eso se va a reflejar de algún modo, aunque no es mi intención  hablar de una realidad chilena. Mis películas son muy personales y terminan siendo universales. Por ejemplo En la cama donde dos desconocidos copulan en un motel, eso es algo que pasa a cada rato y en todas partes.  Lo bueno de llorar , que narra la historia de una separación de una pareja, sucede en una noche en las calles de Barcelona. Siento que es una historia universal porque muchos han experimentado una situación similar alguna vez

 

¿Harías una película sobre la pasada dictadura militar en Chile? ¿O crees que ya eso no le interesa a los cineastas de las nuevas generaciones?

 

Yo no me cierro a ningún tema. Me parece un tema tremendamente interesante, pero por ahora me interesan otro tipo de historias.

 

Pamela Schulz

DW-WORLD.DE